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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Metas - Tradição em Verde, Branco e Grená








Tricolores de sangue grená, o campeonato segue seu script, pois o show não pode parar. Contra o Cruzeiro, o Flu entrou de ressaca, e não prejudicou ninguém ao perder a partida. Quando teve que encarar uma disputa com um candidato ao rebaixamento, entrou “completo”, ou seja, com o que tinha de melhor, apesar das muitas baixas. Confesso que não pude ver o jogo, mas acompanhei-o pelo radinho. Só vi a posteriori a maior parte do certame, e o que vimos não foi muito diferente do que ocorreu no restante do campeonato. Cavalieri confirmando ser o melhor goleiro da competição, Fred consolidando a artilharia, e Leandro Euzébio mostrando que Anderson Martins seria muitíssimo bem-vindo ao esquadrão tricolor em 2013. O resultado, empate em 1 a 1 ainda no primeiro tempo, foi péssimo para o Sport, mas ótimo para o campeonato. Se o Flu tivesse relaxado demais, os idiotas da objetividade iriam disparar contra a valia dos pontos corridos ainda mais (pois já estão fazendo-o). Durante três anos seguidos, os campeões só o foram na rodada derradeira. Só porque o Flu foi devastador e garantiu a taça antes de todo mundo é que o campeonato não presta? Façam melhor ano que vem, ora bolas!





E por conta de uma dessas peças que o destino prega, Fluminense e Vasco reeditarão o confronto que só foi mesmo “decisivo” na final da Taça Guanabara, vencida pelo Flu. Este confronto tinha tudo para ser pegado, disputado, com os atletas derramando suor e sangue, mas em virtude da “nojenta” eficiência do tetracampeão brasileiro, será apenas um jogo entre reservas. Porém, ao menos para mim, ainda há algo em jogo: terminar sendo o melhor time em TUDO. Temos a melhor defesa, maior número de vitórias, artilheiro (duvido Luís Fabiano meter 4 gols no último jogo), melhor aproveitamento da competição, mas não temos mais o melhor ataque. Como o Botafogo resolveu aceitar três tentos do Atlético-MG, estamos um gol atrás do Galo. Então, precisamos tirar essa diferença de 1 gol e, se possível, colocar um a mais, pra ficarmos isolados nisso também. Logo, se o Galo não fizer gols, temos que fazer dois. Se o Galo fizer um gol, temos que fazer três. E assim por diante. E mais... para conseguirmos a melhor campanha na história do campeonato brasileiro de pontos corridos com 20 clubes PRECISAMOS ganhar do Vasco. O relaxamento nos últimos dois jogos nos deixou com esse pepino pra descascar. Se empatarmos, empatamos com o São Paulo de 2007 em pontos, mas eles no superam em saldo de gols. Então, é vencer ou vencer para fazer mais história ainda. Por último, ainda não asseguramos o título simbólico do 2º turno. Logo, precisamos vencer pra não precisar acompanhar os jogos de Corinthians, São Paulo ou Grêmio e ver que bicho vai dar. Logo, eu acredito que o Abel DEVERIA conscientizar os reservas que vão para o clássico da importância de uma vitória – e de uma boa vitória – sobre os reservas do Vasco que, com a licença do meu amigo Rodrigo Omena, não fazem frente aos nossos atualmente. Assim, quero a vitória a qualquer custo, para encerrarmos brilhantemente o campeonato sendo melhores em TUDO, e com 23 vitórias para apenas 4 derrotas. Histórico!


● Verde da Esperança

- Acho que dessa vez o Conca volta... o dentuço renovou com o Galo, Montillo é muito caro e a torcida quer o argentino!
- Cavalieri não se cansa de fechar o gol. Dessa vez, vai dar chance ao Berna justificar o contracheque.
- Vasco quer o Cícero, ofereceram o Anderson Martins ao Flamengo... deixa não, Celsão!
- Dagoberto... é um bom atacante, mas aceitaria pegar banco pro Nem?
- Já é a segunda ou terceira vez em menos de 1 mês que vejo o Peter falar em estádio. Tá na hora do Projeto Arena entrar de sola!


● Branco da Paz

- Devo voltar a escrever apenas duas colunas mais esse ano; uma após a entrega da premiação da CBF (que se dará alguns dias após o clássico) e outra após o Flu fechar o elenco, dia 20 de Dezembro.
- Nesse ínterim, visitarei a sala de troféus do Flu e trarei fotos exclusivas da taça!
- Os próximos meses serão muito importantes para o Fluminense em termos de crescimento. Vamos nos associar, galera!
- Felipão foi contratado pro lugar do Mano Menezes. Ufa! Esqueceram o Abel hehe.
 

● Grená do Vigor

- Nei? Nããããããããããão!!!!
- Cara, é sério que vamos renovar com o Carleto porque os jogadores pediram? E quando precisarmos do reserva do Carlinhos contra o Boca na Bombonera, ele vai resolver só por ser amiguinho do grupo? Fala sério...
- Leandro Euzébio, ter que amargar uma partida em que você falhou no gol dos caras e o Digão foi o destaque da zaga... abre teu olho!
- Continuarei batendo na tecla... e a aquisição do passe do Jean?


O Fluminense é tetracampeão brasileiro!









Sobre o autor: Aloisio Soares Senra é professor de Inglês do Município do Rio de Janeiro desde 2011, e torcedor do Fluminense desde sempre. Casado, é carioca da gema, escritor, jogador de RPG, entre outras atividades intelectuais.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ressaca pós-título - Tradição em Verde, Branco e Grená


Tricolores de sangue grená, acabou o campeonato, né? Acabou também o ano, aparentemente. Os tricolores que conseguiram ir até o Engenhão viram uma pelada de casados x solteiros, com direito a taça de campeão e volta olímpica no fim. Ninguém, nem mesmo os jogadores do Cruzeiro estavam interessados no jogo. Todos pareciam realmente esperar pelo fim do jogo para que os legítimos campeões fossem exaltados. O resultado, derrota de 2 a 0, não teve absolutamente nenhum impacto sobre os tricolores. Não esperávamos que jogadores obviamente de ressaca fizessem a melhor apresentação do campeonato – até porque não precisavam. Logo, tudo foi festa. O jogo em si foi ruim, com arbitragem péssima, como a maioria dos jogos do campeonato, embora tenha sido uma exceção à maneira como jogamos. Não vale nem a pena falar do que (não) jogou Carleto, ou de como Deco parecia ter menos vigor que o Romerito. O que mais importou mesmo foi a festa protagonizada pela torcida tricolor antes, durante e depois da partida, com mosaico, gritos de incentivo, gritos de “olé” mesmo com 2 a 0 contra, várias “olas” e muitos, muitos gritos de TETRACAMPEÃO. 






E o que sobrou depois foi apenas a comemoração – mais do que justa – dos jogadores em campo, levantando a taça, recebendo banho de papel picado, dando a volta olímpica. Todos estes guerreiros que suaram a camisa por 35 rodadas, fazendo de cada jogo uma final, merecem nossa admiração e nosso agradecimento. Diego Cavalieri, Gum, Leandro Euzébio, Bruno, Carlinhos, Edinho, Jean, Deco, Thiago Neves, Fred, Wellington Nem, Ricardo Berna, Digão, Elivélton, Anderson, Wallace, Carleto, Valencia, Diguinho, Wagner, Higor, Rafael Sóbis, Marcos Jr., Samuel, Kléver, Rafinha, Michael, Fábio Braga, Eduardo, Matheus Carvalho e mais algum que eu esteja esquecendo: todos vocês merecem esta taça, todos. Porque honraram como poucos o manto sagrado tricolor. Orgulhem-se, pois vocês fizeram história!




E como já estamos acostumados... acaba o ano, começam as especulações. O tiro mais certo que a diretoria pode dar é no Conca. Onze em dez tricolores querem o argentino de volta, e a diretoria deveria fazer QUALQUER NEGÓCIO pra trazê-lo de volta. Até hoje NINGUÉM engoliu a venda dele direito, mesmo que tenha sido ventilado um salário impossível de se cobrir. Agora, falando em carências, precisamos, sim, de um zagueiro, de um lateral-direito, de um lateral-esquerdo, de um meia e de um atacante com as características do Wellington Nem, para sua reserva. No gol estamos bem servidos. Supercava é absoluto e o esforçado Berna pode substituí-lo com alguma eficiência nas poucas vezes que for preciso. Sobre a zaga, Gum tem sido absoluto, mas seus companheiros de zaga rateiam. Euzébio ganha só pelo entrosamento, mas os outros são limitados. Um grande zagueiro ao lado de Gum faria nossa zaga ficar azeitada. Anderson Martins, que jogou no Vasco, é um bom nome, mas acredito que um zagueiro mais experiente (a.k.a. Lugano) cairia bem. Poderia inclusive ser um zagueiro brasileiro que jogue no exterior, por exemplo. Na lateral-direita, precisamos de reposição por conta da iminente venda de Wallace, e também para deixar o Bruno escaldado, pois não tem jogado rigorosamente nada. Cicinho parece um nome mais palpável, pois é promissor e quererá buscar espaço. Além disso, temos Igor Julião despontando e em alguns anos ele pode dar caldo também naquele setor. Na lateral-esquerda, Carlinhos ainda é titular, mas precisa de uma sombra mais eficiente que o esforçado (mas terrível) Carleto, que não deveria ter o contrato renovado (provavelmente terá porque os jogadores vão pedir, mas eu não faria isso). Se não houver nenhum lateral-esquerdo no mercado (o ideal seria repatriar o Marcelo =P), podemos tentar subir um garoto da base, talvez o Ronan (em que pese ele já estar também “vendido” para o Chelsea). Mas precisamos agitar aquele setor, para o Carlinhos dormir menos durante os jogos. No meio-campo defensivo, creio que estamos bem servidos de volantes, embora eu não aprove termos renovado com o Diguinho (era a hora de subir alguém da base... Diguinho tá num péssimo momento), ele pode ser útil. Temos a experiência de Edinho, a gana de Valencia e a perfeição de Jean. Aliás, ELE tem que ser uma prioridade. Precisamos comprar o Jean imediatamente! No meio-campo ofensivo, temos alguns pequenos problemas. Deco já não tem mais condições de agüentar um campeonato inteiro, então, precisamos de mais um nome para substituí-lo e, eventualmente, aposentá-lo. Além de Darío Conca, nome mais óbvio, ventilou-se a possibilidade de Ronaldinho Gaúcho, Montillo, Kaká, Elias e Cícero. Ronaldinho Gaúcho é o único que sou contra. Pode ser um ímã de marketing, mas costuma fazer merda ou criar uma imagem negativa, além de não ser nada carismático e também não me inspira confiança em ser comprometido. Montillo seria um ótimo nome caso realmente não dê pro Conca voltar agora, mas caso algo nem tão absurdo assim aconteça (tipo Thiago Neves ir pro Milan, como já foi cogitado), não seria maravilhoso ter Conca, Montillo e Deco no mesmo time? Quanto ao Kaká, acho desperdício de grana. Muito caro, e não renderá isso tudo. É ótimo jogador, mas não é minha primeira opção, só se todas as outras falharem. Elias não vejo com perfil para jogar no Flu (e ele nem é tudo isso que dizem), e quanto ao Cícero, eu o queria, mas para uma possível saída do Diguinho, já que ele originalmente era volante, mas é polivalente (até de lateral-esquerda o cara joga). Sobre o ataque, precisamos mesmo de um reserva à altura para o Wellington Nem, e acredito que é a hora e a vez de alguém que a torcida tricolor AMA voltar: Maicon Bolt. Ele foi um parceiro tão formidável para o Fred quanto o Nem, e seria perfeito para a sua reserva, ou até para cobrir uma possível carência no elenco caso haja uma oferta irrecusável pelo baixinho. Ele não deve ser tão caro assim, não é possível! Então, seria isso que eu faria:

Contrataria o Lugano, dispensaria o Anderson.
Contrataria o Cícero, dispensaria o Diguinho.
Contrataria o Cicinho, já que o Wallace está vendido.
Contrataria algum lateral-esquerdo para fazer sombra ao Carlinhos (ou usaria o Cícero para isso) e dispensaria o Carleto.
Contrataria o Conca e o Montillo, venderia o Thiago Neves.
Contrataria o Maicon Bolt, emprestaria o Marcos Jr.

Meu time dos “sonhos”: Diego Cavalieri; Cicinho, Gum, Lugano e Carlinhos (Cícero); Valencia, Jean, Deco (Montillo) e Conca; Fred e Wellington Nem (Maicon Bolt). Alguém aí pode passar essa bola para a diretoria? Vai bombar, galera! 2013 vem aí!


● Verde da Esperança

- E lá foi o Fluminense virar destaque também no tal “Superclássico das Américas”. O gol do Brasil foi de um jogador do Fluminense. Quatro dos cinco pênaltis da decisão foram batidos por jogadores do Fluminense e havia o goleiro do Fluminense no gol do Brasil. Resultado? Título, é claro!
- Nossa predestinação para a glória é incrível. Fred merecia ter sido o capitão do time ontem.
- O homem de gelo pegou mais um pênalti e mostrou, em apenas um jogo, o que provavelmente outros concorrentes à posição nunca demonstraram.
- Senti a falta do Gum naquela zaga, gente... Réver e Durval... não dá, né?
- Que pênalti mandrake aquele que o árbitro deu... Jean nem tocou no cara.
- Parece-me que seremos cabeças-de-chave da Libertadores dessa vez. Até que enfim!


● Branco da Paz

- Realmente foi tranqüila a minha entrada com a carteirinha do Sócio-Futebol. Modelo aprovado.
- E a festa do título foi linda, galera. Em que pese a derrota, ninguém faz festas como nós.
- E o Diguinho mandando “pó-de-arroz” com o extintor?
- Abel renovou. A América nos espera!


● Grená do Vigor

- Corinthians, Fluminense, Grêmio, Atlético-MG, São Paulo e Palmeiras representarão o Brasil na Libertadores no ano que vem... cadê o “mengaum?”
- Arbitragem lamentável essa de Fluminense x Cruzeiro. Ainda bem que não valia mais nada...
- Muitos agora estão aproveitando a deixa de que não há “mais nada a disputar” para criticar o campeonato de pontos corridos. Quer dizer que em 2010 não teve emoção também? Ah... esse campeonato é o mais justo. Não adianta nada ter emoção se ocorrerão injustiças como a Copa do Brasil de 1992, a Libertadores de 2008 e a Sul-Americana de 2009. O melhor time acaba por não ser o campeão por conta de um dia ruim ou de uma arbitragem mal intencionada (às vezes ambos). Deixem os pontos corridos em paz!
- Desnecessário e deselegante o chororô do Tirone falando do Fluminense, cara... sério, isso é feio. O Palmeiras caiu, continua sendo uma grande equipe, e é uma pena que tenha gente da laia desse cara à frente do clube. Eu torci pro Palmeiras não cair, torci, sim. Provavelmente, ele não torceu.
- Três pontos no jogo contra o Figueirense, dois pontos no jogo contra o Náutico, um ponto no jogo contra o Palmeiras... e os mulambos teriam seis pontos a menos no campeonato, contando só esses três jogos e estariam brigando pra não cair. Cadê a mídia pra falar de arbitragem agora?


O Fluminense é tetracampeão brasileiro!




Sobre o autor: Aloisio Soares Senra é professor de Inglês do Município do Rio de Janeiro desde 2011, e torcedor do Fluminense desde sempre. Casado, é carioca da gema, escritor, jogador de RPG, entre outras atividades intelectuais.