Tricolores de sangue grená, o tempo é algo bastante efêmero,
principalmente no futebol. Pois vejam, uma partida de futebol é disputada
durante 90 minutos, mais os acréscimos, e em alguns casos, mais a prorrogação e
talvez até a malfadada disputa de tiros livres na marca do pênalti, e ainda
assim, só precisamos de dois míseros minutos de futebol para vencer a
Portuguesa, fora de casa, pelo placar de 2 a 0.
O jogo foi horroroso para o Fluminense, não se enganem.
Desde o primeiro minuto, com Diguinho no time formando uma linha de três
volantes, deixando Jean mais avançado e Thiago Neves “sozinho”, sofremos para
criar jogadas. Como sempre, todos os times que nos enfrentam jogam “a vida”
contra nós, como se fosse uma final de campeonato, e contra a Portuguesa não
foi diferente. Há muito tempo não vejo um time correr tanto e por tanto tempo
quanto eles. Pareciam aspirantes ao título. Mérito para o esforço coletivo. O
Geninho não é bobo. Sabia que teria que tentar impor um ritmo forte desde o
primeiro minuto, se quisesse ter esperanças de bater o líder do campeonato.
Só que ele não contava com a ruindade de seus atacantes e
com a noite inspiradíssima de Cavalieri, que há muito tempo já vem merecendo a
amarelinha (embora seja até melhor que o Mano Menezes nos esqueça). A
Portuguesa teve umas 1277671637163 finalizações, e nenhuma entrou. O Fluminense
finalizou, sei lá, cinco vezes no jogo inteiro(?) e contou com o que sobra no
elenco líder do campeonato: talento.
Já no segundo tempo, após tomar pressão durante todo o primeiro tempo, Abel mexeu, colocando Sóbis no lugar de Diguinho, que já tinha cartão amarelo, e adiantando as linhas. O Fluminense continuava sendo pressionado, mas sem tanta eficiência. Assim, atacávamos mais, aliviando a barra da defesa, que esteve em um dia confuso. Os laterais deixaram avenidas para que os adversários atacassem, e não foram poucas as jogadas por ali. Mas, aos 26 minutos, o alívio: Sóbis cruzou, a zaga da Lusa rebateu para a entrada da área e a bola encontrou Jean, o melhor volante do campeonato, que encheu o pé e fuzilou a meta de Dida. 1 a 0! Amigos, como eu vibrei. Aquele resultado, completamente avesso às circunstâncias do jogo, nos mantinha no topo do Brasil. Como os próprios jogadores constataram: estamos com sorte de campeão. O que ficou comprovado dois minutos depois, quando Wellington Nem ganhou a bola do zagueiro luso Gustavo - que ficou pedindo falta só pra se sentir menos pereba -, driblou Dida e deu números finais à partida. 2 a 0. O restante do jogo foi mais do mesmo: Portuguesa pressionando em busca do gol, e a bola não entrando, fosse pelo acaso, pela intervenção da defesa, pela trave ou, mais comumente, pelas mãos de Diego Cavalieri. Que vitória!
Já no segundo tempo, após tomar pressão durante todo o primeiro tempo, Abel mexeu, colocando Sóbis no lugar de Diguinho, que já tinha cartão amarelo, e adiantando as linhas. O Fluminense continuava sendo pressionado, mas sem tanta eficiência. Assim, atacávamos mais, aliviando a barra da defesa, que esteve em um dia confuso. Os laterais deixaram avenidas para que os adversários atacassem, e não foram poucas as jogadas por ali. Mas, aos 26 minutos, o alívio: Sóbis cruzou, a zaga da Lusa rebateu para a entrada da área e a bola encontrou Jean, o melhor volante do campeonato, que encheu o pé e fuzilou a meta de Dida. 1 a 0! Amigos, como eu vibrei. Aquele resultado, completamente avesso às circunstâncias do jogo, nos mantinha no topo do Brasil. Como os próprios jogadores constataram: estamos com sorte de campeão. O que ficou comprovado dois minutos depois, quando Wellington Nem ganhou a bola do zagueiro luso Gustavo - que ficou pedindo falta só pra se sentir menos pereba -, driblou Dida e deu números finais à partida. 2 a 0. O restante do jogo foi mais do mesmo: Portuguesa pressionando em busca do gol, e a bola não entrando, fosse pelo acaso, pela intervenção da defesa, pela trave ou, mais comumente, pelas mãos de Diego Cavalieri. Que vitória!
Em menos de dois minutos, contra o Internacional, perdemos
Wagner, lesionado. Sua ausência foi sentida durante o restante do jogo no
Beira-Rio, e na quarta-feira, mais do que nunca. É provável que ele esteja fora
até dia 22 e, enquanto Deco não volta (previsto para retornar apenas contra o
Náutico, na 26ª rodada), ficaremos apenas com Thiago Neves como armador (já que
Abel não quer deixar o Higor atuar de saída), e dependeremos, mais do que
nunca, do poder de decisão dos nossos demais jogadores de meio e de frente.
Fred, que recebeu o terceiro cartão amarelo contra a Portuguesa, nos desfalcará
também no jogo diante do Atlético-GO, amanhã, no Estádio da Cidadania.
Assim, provavelmente vamos de Diego Cavalieri, Bruno, Gum,
Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Thiago Neves; Rafael Sóbis,
Wellington Nem e Samuel. O lanterna é, definitivamente, o time mais fraco do
campeonato. Vale lembrar que, em “má fase”, derrotamos eles fora de casa por 4
a 1 no turno. Assim, é mais que obrigação vencê-los em nossos domínios, em que
pese não dispormos do Engenhão para esse jogo. Mas claro, jogando sempre com
seriedade, como estamos fazendo. Não há outra possibilidade que não seja a
assimilação de mais 3 pontos. É mentalizar, galera: 25ª rodada – 56 pontos.
O Atlético-MG joga contra o Náutico, nos Aflitos, e tem
alguns desfalques pontuais – entre eles Ronaldinho Gaúcho e Bernard, que são os
principais jogadores do Galo hoje. Logo, há uma grande chance de o Atlético-MG
perder pontos nesse jogo e, se isso ocorrer, já abriremos uma distância mais
confortável do que os incômodos 2 pontos atuais, que permitem ao torcedor do
Atlético o discurso pronto do “jogo a menos”, como se fosse inevitável a
vitória no certame. Logo, é vencer ou vencer, Fluzão!
● Verde da Esperança
- Jean, o que mais merecia
convocação, e sequer foi cogitado. Bando de cegos.
- Fred não decidiu, mas
infernizou. Por pouco não marca um gol, de peixinho.
- Wellington Nem está vivendo a
melhor fase de sua carreira. Cabe a nós aproveitá-la.
- Gostei da atuação do Edinho. Com
os laterais muito mal e a zaga “batendo cabeça”, ele jogou com sobriedade.
- Cavalieri não tem graça.
Engraçado é ver Jefferson e fulanos da vida sendo convocados e ele, não.
● Branco da Paz
- Mais uma vitória fora de casa.
Que visitante chato é o Fluzão!
- O maestro está voltando... volta
logo, Deco!
- Gostei das declarações do Fred
valorizando o Flu. Bola dentro!
- Nada melhor do que ver Peter
Siemsen e Celso Barros torcendo juntos.
- Agora é pra lotar o Raulino de
Oliveira, galera tricolor! Chega de jogos sem presença de público!
● Grená do Vigor
- Gum, o que foi aquela vacilada,
cara? Onde você estava com a cabeça...?
- Fredão, Abel mandou você forçar
o cartão?
- Thiago Neves, tá difícil... não
sei se esse esquema te prejudica, porque você sumiu no último jogo também...
- Bruno, Carlinhos, o que foi
essa atuação de vocês? Deixaram avenidas às suas costas...
- Abel, vá mesmo de Sóbis...
Diguinho voltou muito mal, só anda fazendo lambança!
Faltam 14 rodadas pra gritar “É campeão”! Acredita, Fluzão!
Sobre o autor: Aloisio Soares Senra é professor de
Inglês do Município do Rio de Janeiro desde 2011, e torcedor do Fluminense
desde sempre. Casado, é carioca da gema, escritor, jogador de RPG, entre outras
atividades intelectuais.
Um comentário:
Perfeito!! FLUZÃo Guerreiro contra tudo e contra todos!
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